Ramphastos brevis, ou Tucano-chocó é ave da família Ramphastidae que costuma ficar em florestas úmidas.
Então, saiba mais sobre essa espécie e entenda os seus hábitos e costumes.
Como é o Tucano-chocó?
Ele é quase completamente preto, com um impressionante bico amarelo e preto. Assim, essa é uma espécie que derivou do tucano de garganta amarela.
Hoje a sua evolução já tem muitas diferenças visuais se comparadas com o seu antecessor. Portanto, alguns detalhes fáceis de se observar na espécie são os que estão abaixo:
- Babador amarelo;
- Penas brancas na cauda superior;
- Pescoço amarelado com uma faixa branca e uma vermelha entre a garganta e o peito;
- Coberturas inferiores no tom vermelho;
- Pele ocular verde ou verde amarelada.
O Ramphastos brevis é um dos menores dessa família e seu tamanho varia entre 48 e 55 cm. Além disso, o bico do macho mede entre 12,7 a 16,3 cm, já o da fêmea tem de 11,4 a 13,9 cm.
Qual a diferença entre o Tucano-chocó e o Tucano-mandíbula-castanho?
Esse animal se parece muito com o tucano-mandíbula-castanho, mas não conta com tons de marrom em seu bico. Por isso, um jeito de diferenciar os dois na natureza é por seu canto.
O tucano-chocó emite um barulho que lembra bem um coaxado, já o outro tem um som que lembra um ganido.
Então, quem observa o Ramphastos brevis tem que ficar bem atento a isso.
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Em quais lugares vivem os Ramphastos brevis?
Hoje essa espécie tem um habitat bem distribuído na América do Sul, mas tem foco maior em áreas de florestas úmidas, como as que existem na Colômbia e no Equador.
Ele se espalhou devido à extensa destruição do seu ambiente natural e tem migrado de modo contínuo em busca de um lar melhor.
Os principais pontos para se avistar o Ramphastos brevis é na Colômbia e no Equador, no entanto, já há relatos na Venezuela e até no norte do Brasil.
É um pássaro que tem entrado cada vez mais no continente em busca de novos locais para viver. Isso porque, ele procura fugir das áreas desmatadas e achar mais alimentos e proteção.
Seu nome tucano-chocó foi dado em homenagem às florestas úmidas de Chocó.
Mas, o seu alcance global é maior do que 110.000 km², por isso, esse pássaro exótico pode ir bem longe.
Como o pássaro se reproduz?
O Tucano-chocó não é um grande reprodutor, mas choca cerca de 3 a 4 ovos por ano. Assim, eles costumam ser ovos brancos que devem ser chocados por ao menos 16 dias.
Depois desse tempo os filhotes nascem e levam entre 45 e 50 dias para crescer. Portanto, nesse período, os pais se revezam para alimentar e cuidar de suas crias, até que esteja pronto.
Como criar a ave em cativeiro?
Para criar o Tucano-chocó em um cativeiro é importante ter uma gaiola bem espaçosa e uma dieta rica em frutas.
Essa espécie tem problemas para armazenar ferro, então precisa de suplementos específicos. Por isso, é uma ave não indicada para quem está no início de suas práticas de avicultura.
Até hoje é muito raro ver esse pássaro em cativeiro, já que sem os cuidados exatos ele tem um tempo de vida mais curto. Dessa forma, quando preso ele tem um curto ciclo de vida.
Para quem pretende se arriscar é importante lembrar de adquirir um pássaro legalizado e contar com um veterinário especialista para te ajudar na adaptação do Ramphastos brevis.
Como o Ramphastos brevis se alimenta?
Na natureza esse pássaro que se alimenta de frutas com muita frequência, o tucano-chocó também come alguns insetos pequenos e fáceis de digerir.
Ele se adapta bem a florestas úmidas onde as opções de comida se tornam bem maiores e variadas.
Enquanto isso, os ambientes mais secos são bem nocivos à sua natureza.
Como o Tucano-chocó se comporta?
O Tucano-chocó é um pássaro bem sociável, que convive em grupos de até 20 aves ou mais do que isso. Assim, é comum que seus filhotes se tornem parte do bando ao crescer.
Essa não é uma ave que tem o costume de migrar, mas ele é capaz de percorrer grandes distâncias e seguem a sazonalidade das árvores frutíferas.
Também se deslocam muito em busca de um espaço mais seguro e úmido, devido ao desmatamento.
Por isso, corre o risco de extinção no futuro com a perda de seu habitat.
