
Os Ramphastos dicolorus, mais conhecido como tucano-de-bico-verde, é uma espécie natural do Brasil, da Bolívia, Argentina e de outros países.
Além disso, como diz seu nome, possui um belo bico na cor verde.
O que é o Tucano-de-bico-verde?
O Ramphastos dicolorus é um tucano endêmico da Mata Atlântica, que possui o bico na cor verde, com a base preta, maxila e mandíbula um pouco avermelhadas.
Vive em bandos e habita em locais que já são naturais para ele.
Dessa forma, é um animal colorido e com um enorme bico.
Este último o ajuda muito na hora de caçar os seus alimentos.
Entretanto, é bem frágil, o que dificulta na hora de descascar as árvores.
Possui diversas características e muitas qualidades, além de ser um tucano bem bonito e chamativo.
Adora tomar banhos de chuva em poças de água e em folhas molhadas.
Bem como, gostam de beber água acumulada em pequenas bromélias.

Significado de seu nome
O Ramphastos dicolorus possui esse nome simplesmente por ser uma ave colorida e com o nariz bem grande.
Ou seja, idêntico a uma espada.
“Ramphastos” quer dizer longa ou grande espada.
Assim, “di” significa separado e “colorus” é igual a colorido.
Em que locais pode-se encontrar essa espécie?
O Tucano-de-bico-verde pode ser encontrado nas regiões Sul e Sudeste do Brasil. Bem como, no extremo sul da Bahia e de Goiás.
É um pouco difícil vê-lo em grande número nessas regiões, porém, é o local onde ele está presente.
Assim, é muito comum avistá-lo em locais de serra e sempre em bandos.
Vivem em matas florestadas do litoral até as áreas montanhosas, o que também inclui as florestas do planalto.
É importante ressaltar que o tucano-de-bico-verde é a espécie que mais se habita ao sul do Brasil.
Por fim, pode-se considerá-lo raro.
Quais as características desse tucano?
O Tucano-de-bico-verde possui de 42 a 48 centímetros. Ou seja, grande parte dessas medidas correspondem ao seu bico.
Eles pesam aproximadamente 265 a 400 gramas, têm o papo de cor amarela e o bico verde.
Bem como, o serrilhado do mesmo é bem estruturado.
Possui um realce em seu serrilhado na cor vermelha sanguínea e um ângulo de destaque na base da mandíbula inferior.
A espécie é bastante perseguida por caçadores, devido às preferências de sua carne.
Dessa forma, isso pode ocasionar em uma futura extinção.

Do que se alimenta essa espécie de tucano?
Eles se alimentam de palmitos, embaúbas, pitangas e de pequenos vertebrados.
Porém, o que mais comem com frequência é:
- filhotes de aves;
- ovos de outras espécies.
No momento em que se alimentam de frutos, fazem a dispersão das sementes. Assim, as que são grandes regurgitam-se em locais afastados.
Já as pequenas são ingeridas e fazem o percurso pelo intestino, após isso, elas são defecadas pelos tucanos.
Uma grande curiosidade sobre o Ramphastos dicolorus é que ele é especialista em escolher os frutos maduros da jaboticabeira, da amoreira e de tantas outras árvores.
Quais os hábitos do Ramphastos dicolorus?
Possuem hábitos de vivência, pois habitam em áreas de litoral e zonas de montanhas.
Assim, incluim-se as florestas do Planalto.
Vivem também em copas de florestas e em regiões montanhosas da Mata Atlântica, no interior e no exterior dela.
É importante ressaltar que eles se tornaram raros em alguns locais.
Desse modo, isso tem acontecido devido às destruições em seu habitat.

Eles podem ser extintos?
No Brasil, eles não são considerados em extinção, porém, com a destruição de seu habitat e o tráfico de animais, essa ameaça existe.
Muitos caçadores o procuram devido ao sabor de sua carne e esse interesse nessa espécie prejudica a sua preservação, além das queimadas que destroem suas casas.
Devido a toda essa turbulência em que vive o seu habitat, eles invadem cada vez mais o espaço urbano.
Como é a sua reprodução?
O Ramphastos dicolorus nadifica-se em ocos de árvores e se preciso, o tucano macho aumenta o tamanho do ninho, paquera a fêmea e a alimenta.
Ou seja, faz exibições como:
- sacode a cauda;
- balanço com cabeça erguida.
Tudo para chamar a atenção das fêmeas, a fim de poder se acasalar.
Além disso, ele sempre defenderá o território do ninho.
O tamanho pode variar e fica a 6 metros do solo, em uma árvore bem alta.
Além disso, eles não possuem um bico forte e não conseguem perfurar as cascas das árvores.
Esta reprodução ocorre entre os meses de outubro até fevereiro, eles ficam agachados e vibram a língua no momento em que querem copular.
Por meio dessa reprodução podem ser colocados de 2 a 5 ovos que são incubados pelas mamães tucanas por 19 dias.
Ambos os pássaros exóticos alimentam os seus filhotes, após 40 dias eles abandonam o ninho e dão os primeiros voos livres.