Arara-azul-pequena

arara-azul-pequena

As espécies de araras-azuis são famosas em todo o mundo por sua beleza e distinção.

Além disso, essas aves possuem forte parentesco com os tuins, papagaios, periquitos, matracas e outros membros da família Psittacidae.

Embora alguns já conheçam sua história, a arara-azul-pequena ainda é motivo de muita discussão entre curiosos e pesquisadores.

Acompanhe esse artigo e descubra características, notícias e revelações sobre esse pássaro misterioso.

A arara-azul-pequena é tão famosa quanto misteriosa. Mas qual é a verdadeira história desse animal? Leia esse artigo e descubra os segredos desse pássaro.

Características da arara-azul-pequena

O gênero Anodorhynchus, ou araras-azuis, possui três tipos de pássaros diferentes.

Apesar de cada espécie possuir características específicas, todos desse gênero compartilham atributos físicos muito parecidos.

Os diferentes nomes da arara-azul-pequena

As araras-azuis-pequenas podem ser chamadas por diversos nomes diferentes, dependendo da região ou da cultura de cada local.

Ainda assim, é preciso ressaltar os destaques para as seguintes alcunhas:

  • Arara-azul-claro;
  • Arara-celeste;
  • Ararauna;
  • Araraúna.

O grupo das araras-azuis

O gênero animal Anodorhynchus, que reúne as araras-azuis pertence à ordem Psittaciformes e possui três espécies distintas:

  • Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus);
  • Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari);
  • Arara-azul-pequena (Anodorhynchus glaucus).

As duas primeiras araras dessa lista estão, hoje, em risco de extinção.

Isso ocorre em todos os países em que estão localizadas, e por diversos fatores.

Arara-azul-pequena: origem e risco de extinção

O famoso pássaro misterioso, ou Anodorhynchus glaucus, pode ser visto com facilidade apenas em livros científicos.

No entanto, para entendermos o porque isso aconteceu, é preciso conhecer o local onde essas araraúnas viveram.

Um pássaro da América do Sul: a arara-azul-pequena

Assim como suas semelhantes, a arara-azul-pequena é originária das florestas tropicais da América do Sul.

A princípio, os primeiros relatos sobre a ave em habitat natural foram feitos entre o século XVIII e XIX.

Assim como a maioria dos pássaros, as araras-celestes tinham interesse em se estabelecer em locais com abundância de água.

Por esse motivo, essa espécie costumava ser encontrada nas bacias dos rios Paraná, Uruguai e Paraguai.

Precisamos nos basear em pesquisas científicas e relatos históricos para abordar o tema da extinção dessa espécie.

A fim de desvendar o mistério, vamos recapitular os dados reunidos ao longo dos anos.

A arara-azul-pequena está extinta?

As últimas araras-azul-claras foram vistas oficialmente nos anos 60, no Rio Iguaçu.

Portanto, essa espécie está, há mais de 80 anos, extinta em sua totalidade.

As araraúnas nunca se mostraram muito comuns em seus ecossistemas de origem. Além disso, outros fatores influenciaram seu extermínio:

  • Caça;
  • Tráfico ilegal;
  • Destruição e degradação do habitat natural.

Surpreendentemente, entre as décadas de 70 e 80, pessoas disseram ter visto araras-celestes na natureza.

A princípio, os animais apareceram no Brasil, na Suécia e Holanda.

Com o objetivo de encontrar exemplares da espécie, foi realizada uma expedição pela América do Sul em 1992.

Assim, pesquisadores visitaram os três países cujo ecossistema costumava abrigar as araraúnas.

Entretanto, nenhuma arara-azul-pequena foi encontrada na Argentina, no Paraguai ou no Brasil.

A partir deste momento, a comunidade científica teve uma comprovação decisiva a respeito do desaparecimento dessas araras.

Mesmo antes da extinção, existiam poucas araras-azuis-pequenas em cativeiro.

Inclusive, os últimos animais dessa espécie, que estavam fora de seu habitat natural, morreram em um zoológico argentino em 1936.

Por causa de uma técnica chamada de taxidermia (popularmente conhecida como “empalhamento”), existem hoje poucos exemplares da espécie preservados.

Mais especificamente, localizadas em alguns museus.

Hábitos da arara-azul-pequena

Enfim podemos perceber porque as araraúnas são consideradas aves tão misteriosas atualmente.

Embora existam relatos e exemplares para estudo, ainda é difícil determinar com precisão algumas informações sobre essa arara.

Graças às informações coletadas ao longo dos anos, especialistas puderam chegar a um perfil dos principais atributos físicos da arara-azul-clara:

  • Menor pássaro do gênero animal, as araras-azuis-pequenas tinham, aproximadamente, 70 cm;
  • A plumagem do pássaro possuía tonalidades de azul pálido, verde e cinza;
  • Os animais apresentavam bicos grandes e cauda alongada.

Alimentação da arara-azul-pequena

Como todos os outros pássaros, a arara-azul-pequena também adquiriu práticas específicas de socialização entre seus semelhantes.

Por exemplo, existem indícios de que os animais se deslocavam sempre em pares.

Embora não existam comprovações, supõe-se que as araraúnas construíam ninhos em cavidades de barrancos de rios e árvores.

Além disso, se alimentavam de frutos grandes, como o butiá, e também de frutos da estação.

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Fonte das Imagens: Wikimedia Commons

Resumo sobre Arara-azul-pequena

Nome popular: Arara-azul-pequena ou Glaucous Macaw
Nome científico: Anodorhynchus glaucus
Espécies: A. glaucus
Tamanho: 70 cm
Reino: Animalia
Família: Psittacidae
Expectativa de vida: 80 anos
Estado de conservação: Em Perigo Crítico

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